Neste 8 de março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, data que simboliza a luta do sexo feminino por igualdade de tratamento com os homens.

A mulher sempre foi a base da família e, além das tarefas domésticas que superam em muito as oito horas diárias de qualquer atividade profissional, quando ela vai para o mercado de trabalho, ainda se depara com uma série de desafios, que tornam ainda mais difícil suas tarefas em relação ao sexo masculino.

Felizmente, o sexo feminino está conseguindo cada vez mais ampliar sua participação profissional e conquistando o reconhecimento pela sua capacidade, mas ainda tem muito a conquistar. Começa pela igualdade salarial, que ainda não é uma realidade no mercado. Tem, também, a discriminação, o assédio moral e sexual que muitas trabalhadoras sofrem.

O machismo ainda resiste e é uma chaga a ser extirpada. Também vemos diariamente os casos de feminicídios tomarem conta dos noticiários, nesses tempos em que a extrema direita procura impor uma pauta de comportamento conservadora, onde a mulher fica relegada a segundo plano.

Portanto, a luta continua e nessa luta contem com o STIMMMERG.

Origem do Dia Internacional da Mulher

No dia 8 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias russas percorreram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida, em protesto contra o Czar Nicolau II. Esse evento, ficou conhecido como “Pão e Paz”, porque as manifestantes também lutaram contra as dificuldades decorrentes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Por causa desse movimento, a ONU instituiu, em 1975, o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.

A luta das mulheres ao longo da história

Ao longo da história, outros acontecimentos recordam a luta das mulheres, que faziam longas jornadas de trabalho, recebiam salários muito baixos e, além disso, não tinham direito ao voto.

Anterior ao movimento das russas, em 1908 houve uma greve das mulheres que trabalhavam numa fábrica de confecção de camisas, em Nova Iorque. Essas trabalhadoras costuravam cerca de 14 horas diárias e recebiam entre 6 e 10 dólares por semana.

Em 1910, realizou-se na Dinamarca a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas. Na ocasião, Clara Zetkin, do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um dia dedicado às mulheres.

No dia 25 de março de 1911 um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist Company matou 146 mulheres, dentre as 500 que trabalhavam lá, sendo que algumas tinham apenas 14 anos. O local não possuía extintores, o sistema de iluminação era a gás e era permitido as pessoas fumarem. Após o trágico incidente, a legislação de segurança para incêndios foi reformulada e as leis trabalhistas foram revisadas e muitas conquistas foram adquiridas.

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